Utensílios de Cobre
Os utensílios da COPPER MASTERS são envernizados exteriormente para não perder o brilho. Se tenciona utilizá-los como artigos decorativos, pode-se deixar ficar a camada de verniz protector. Basta então limpar-lhes o pó ou passá-los com um pano macio para que recuperem o brilho que os caracteriza. Em todas as peças destinadas a ir ao calor ou a chama, porém, é necessário tirar o verniz antes da primeira utilização. Isto pode fazer-se de duas maneiras:
1) No caso das peças mais pequenas - Coloque-as num recipiente com água suficiente para ficarem totalmente cobertas. Adicione uma colher de sopa bem cheia de bicarbonato de sódio por cada litro de água, e deixe ferver até o verniz se desprender em grandes placas brancas. Retire a peça do recipiente e passe-a por água. Para obter novamente o brilho inicial, limpe-a com um produto próprio para polir cobre.
2) No caso das peças de maiores dimensões – Use acetona (à venda nas drogarias e lojas de tintas) para tirar o verniz. A acetona deve ser aplicada com um pano limpo por zonas de aproximadamente 10cm de lado. Depois de cada aplicação, enxugue a peça e repita o processo até o verniz estar tirado. Também neste caso pode ser necessário dar brilho à peça como se indica em (1). Tenha cuidado no utilizar a acetona.
Atenção: Para as peças que forem vendidas já sem verniz, não é necessário seguir as instruções para o remover.
Atenção: Para dar brilho a peças já sem verniz, use um produto não abrasivo próprio para polir cobre.
Ao cozinhar não utilize objectos metálicos (colheres, garfos, etc.). nem lave a peça em máquinas de lavar louça, detergentes da louça, esfregões de palha de aço, ou quaisquer outros abrasivos, porque podem riscar a superfície protectora de estanho ou o próprio cobre. Todas as vezes que limpar os seus utensílios COPPER MASTERS, deve passá-los por água e enxugá-los muito bem, porque a água também deixa manchas. Não ponha nunca utensílios de cobre ao lume ou no forno sem nada lá dentro.
O cobre ganha manchas quando aquece. É melhor pôr o utensílio logo após o seu uso, em água
quente com sabão, para ensopar os restos de comida. Depois limpe o utensílio com um pano
macio. Não utilize abrasivos na sua limpeza.
Para dar brilho ás peças já sem verniz, utilize um produto não abrasivo próprio para polir metais,
ou limão.
O Cobre é o melhor condutor de calor, pelo seu poder de captação, distribuição e permanência do mesmo. Quando o seu interior é estanhado, para além de higiénico torna-se totalmente antiaderente. Utilizando a louça de cobre, além da nobreza que dá à sua cozinha, verificará logo no primeiro mês cerca de 40% de economia no consumo de energia, além da longa duração desta louça. Se seguir as seguintes instruções, tirará mais partido da sua louça de Cobre e esta durará muito mais:
1) Não exponha o cobre à chama directa ou o coloque no forno, sem que lhe tenha posto previamente dentro líquido ou gordura.
2) Não use um calor excessivo. O cobre é um excelente condutor de calor, e como tal não necessita de muita temperatura.
3) Não use utensílios de metal para cozinhar. Uma colher de madeira ou plástico apropriada será o ideal.
4) Mesmo depois de retirado o verniz, é normal que o cobre mude de cor com o calor. Desde que a camada de verniz tenha sido previamente retirada, pode facilmente restituir ao cobre a sua cor natural, lavando-o em água e sabão, secando-o e polindo o exterior com um limpa metais. Se assim fizer todas as vezes que o utensílio for usado a sua cor natural facilmente será restaurada.
5) Não utilize abrasivos ou qualquer outro produto que possa riscar ou danificar o seu interior e exterior.
6) Se a sua louça de cobre for meramente decorativa, terá apenas que a limpar com um pano macio.
A nossa louça é feita com cobre de alta qualidade. O seu interior é estanhado para proporcionar a combinação ideal de um bom condutor de calor, com uma superfície higiénica para cozinhar.
Alambiques
Os nossos alambiques tradicionais são todos fabricados em cobre, pois este metal, antes de mais, permite uma melhor condução do calor, o que no fundo vai beneficiar o processo de fermentação e consequente destilação, além de também melhorar o resultado do destilado final, nomeadamente a nível de sabor. O cobre também tem a propriedade de reduzir a contaminação bacteriana (pelo que também é utilizado nos sistemas de canalização de água, exactamente pelo auxílio na preservação da qualidade anti-bacteriana da água) e de absorver o enxofre produzido durante a fermentação.
A utilização do cobre no fabrico dos alambiques, que já vêm dos tempos antigos, e desde aí, transmitidos de geração em geração, ainda continua e continuará a ser, sem dúvida alguma, a melhor opção, tendo em conta as suas propriedades e mais-valias no processo de destilação.
Embora os nossos alambiques sirvam para destilar várias matérias e substâncias, deve-se ter todavia, alguns cuidados nos processos de destilação, pois se esta for mal processada poderá provocar graves danos à saúde. O utilizador se porventura não possuir os conhecimentos mínimos de destilação, deverá informar-se da maneira mais correcta de o fazer, nomeadamente através dos muitos manuais que se encontram à venda no mercado, através de fóruns de discussão sobre o tema, ou então, através de pessoas que estejam habituadas a efectuar processos de destilação, logo estando dentro deste assunto.
Relativamente à destilação de bebidas alcoólicas, deverá o utilizador informar-se da lei vigente no país em causa, uma vez que existem países que impõem restrições a este tipo de destilação.
É natural que com o passar dos anos, o seu alambique (apenas alambiques de uniões rebitadas) crie folgas entre o pote e o pescoço de cisne. Ocorrendo essa situação e para evitar que haja fuga de vapores, pode utilizar uma técnica de vedação simples, que consiste numa massa formada por água e farinha de centeio. Com essa massa, poderá vedar as partes onde se localizam essas fugas de vapores.
Antes de usar o seu alambique pela primeira vez, recomendamos –lhe que proceda a uma destilação com água para limpar quaisquer impurezas deixadas pelo processo de construção do alambique. Após o seu uso, como qualquer peça de maquinaria ou de ferragem, é essencial que mantenha o seu alambique sempre limpo para que este se conserve com o passar dos anos.
Se utilizar o alambique apenas uma vez por ano deve certificar-se de que o limpa antes de o guardar para a destilação no ano seguinte, que é o que sucede na Península Ibérica após a época das colheitas. O processo de limpeza eliminará as substâncias nocivas acumuladas e depositadas nas paredes do alambique, desde o pote até à serpentina. Pode levar a cabo a destilação de limpeza com uma mistura de farinha de centeio e água. É bastante simples, encha 40% da capacidade do seu alambique com água e 5% com farinha de centeio. Antes de efectuar a destilação de limpeza, deverá assegurar-se de que o pescoço de cisne e a serpentina não se encontram obstruídos.
No entanto, se utilizar o seu alambique com alguma frequência, isto é, várias vezes ao ano, não necessita de proceder a uma destilação com farinha de centeio e água. Basta que proceda a uma destilação simples apenas com água.
O cobre, com o tempo e o uso regular, começa a oxidar, pelo que o alambique adquire no seu todo uma cor vermelha escura. Para polir o exterior recomendamos-lhe que use um polidor apropriado, não contendo substâncias tóxicas. Não use substâncias abrasivas. Existem no entanto, métodos tradicionais pelos quais poderá limpar o seu pote: molhar um pano numa solução de sal e sumo de limão e com este humedecido esfregar o pote.
Ao utilizar o alambique para produzir óleos essenciais, tenha cuidado porque estes vão aderir às paredes do pote e aos tubos, formando uma crosta pegajosa. Neste caso, terá de proceder à limpeza de todas as partes do alambique com água morna para eliminar a gordura, em especial no tubo de condensação, caso contrário, este poderá ficar obstruído passado algum tempo.
Os alambiques empregues na produção de óleos essenciais não devem ser usados para destilar bebidas alcoólicas, pois no decorrer da sua utilização o cobre ficará naturalmente impregnado com os óleos, podendo contaminar a bebida que poderá ficar imprópria para consumo humano.
